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Home > Comunicação > Notícias

O que a mídia independente e periférica ensina sobre cobertura jornalística e racismo ambiental?

Confira o que a sociedade civil tem a aprender mídia independente e periférica (spoiler: há incontáveis aspectos)

21 de maio de 2025
Imagem de uma mulher negra usando um notebook e fazendo anotações em um bloco pequeno. Ela usa um blazer cinza e uma blusa laranja. A foto ilustra o texto sobre mídia independente e periférica. Imagem de uma mulher negra usando um notebook e fazendo anotações em um bloco pequeno. Ela usa um blazer cinza e uma blusa laranja. A foto ilustra o texto sobre mídia independente e periférica.
Foto: Katerina Holmes / Pexels

Precisamos ouvir, ler, assistir e aprender com a mídia independente e periférica. Essa afirmação vale para diversos aspectos do trabalho da imprensa – e para o jornalismo propriamente dito.

Primeiro, vamos aos fatos e a dados sintomáticos. O primeiro: segundo levantamento do Reuters Institute, não há, no Brasil, editores-chefes negros em veículos da mídia hegemônica. Isso resulta em pouca ou nenhuma identificação de grupos minorizados – populações negra e periférica – com o trabalho de jornais, emissoras televisivas e sites jornalísticos.

Como consequência, a credibilidade do trabalho jornalístico fica em xeque. Basta dizer que, segundo outro levantamento do Reuters Institute, 74% da população recorre a meios online – incluindo as redes sociais – para se informar. Isso sem contar que 51% o fazem primordialmente pelas redes. E o trabalho jornalístico nessa história? Pois bem, o nível geral de confiança está em 43%. Ou seja: a cada dez pessoas, seis confiam pouco ou nada em veículos e jornalistas.

Qual é, então, o resultado desse panorama? A desinformação tornou-se mais do que um problema que precisamos combater: virou uma ameaça existencial. Para se ter uma ideia, de acordo com o Relatório de Riscos Globais 2025, do Fórum Econômico Mundial, a desinformação é considerada o principal problema a ser combatido em escala global nos próximos dois anos. Nesse sentido, a desinformação está à frente de aspectos como eventos climáticos extremos, conflitos armados e desigualdade social como ameaça veemente à democracia.

Como virar o jogo?

Diante desse cenário, apoiar o trabalho da mídia independente e periférica é fundamental para a construção de um mundo no qual a equidade tem papel central. E, obviamente, no qual a desinformação e a mentira não sejam aspectos estruturantes – inclusive quando o assunto a pelo racismo ambiental.

Quem chama a atenção para esse ponto é a comunicadora e articuladora de favelas e cineasta periférica Yane Mendes. Yane é cofundadora da Rede Tumulto, coletiva atuante nas periferias de Recife (PE), e coordenadora da Coalizão de Mídias Periféricas, Faveladas, Quilombolas e Indígenas. Nesse cenário, a comunicadora fala sobre a importância da Coalizão para mostrar o protagonismo de populações periféricas.

“A Coalizão de Mídias existe para demarcarmos a potencialidade que os territórios de comunidade indígena, quilombolas, periféricas e faveladas têm, e muitas vezes são potências que são invisibilizadas ou totalmente distorcidas – não são vistas como potência”, pondera.

Ainda nesse cenário, a importância da mídia independente e periférica torna-se ainda mais evidente quando se fala na visibilização e alcance de pessoas de grupos minorizados e vulnerabilizados. E, consequentemente, fugir da lógica de desertos de notícias. Essa lógica abrange, inclusive, a relevância da pauta ambiental.

Para Yane Mendes, ainda que se esteja relativamente distante desse objetivo, alcançá-lo é uma possibilidade real. “É possível termos essa nova realidade que seja desses produtores no território e de produtores de arte, cultura e de jornalismo que consigamos ter as nossas pautas em vez do que a sociedade fala nos pautar. Para isso são necessárias e diversas modificações nesse sistema em que tenho de produzir, mas o que produzo não me sustenta.”

Documentário No Sábado Eu Dou Autógrafo, da Cine Tumulto, que integra a temporada 2 da websérie Ancestrais do Futuro 

Leia mais: confira a entrevista com Yane Mendes

Leia mais: ouça o podcast Escuta Quem Faz, da Coalizão de Mídias Periféricas, Faveladas, Quilombolas e Indígenas

Manual para ir da teoria à prática

A expertise e os saberes acumulados pela mídia independente e periférica são estratégicos para veículos hegemônicos repensarem o modo como cobrem o cotidiano em tais espaços. E essa lógica vale, é claro, para eventos climáticos extremos e impactos ainda mais severos nas periferias.

Tais conhecimentos fazem parte do guia Seis Dicas de Boas Práticas na Cobertura Jornalística Sobre Racismo Ambiental. O lançamento do material ocorreu à época da terceira edição do Prêmio MOL de Jornalismo para a Solidariedade e que já está disponível para . Além disso, a sua produção contou com participação das e dos finalistas do prêmio. Nesse contexto, o seu ponto de partida foi uma oficina que a Coalizão de Mídias Periféricas, Faveladas, Quilombolas e Indígenas realizou com esse grupo.

Alguns dos tópicos que compõem a publicação – e que precisam ser considerados consensos civilizatórios – am pelo respeito às pessoas que moram em territórios periféricos. Logo, aspectos como ouvir as suas histórias e iniciativas que as populações desses mesmos espaços criaram como signos de resistência. Idem entrevistar especialistas que não sejam de grupos socioeconomicamente hegemônicos, são aspectos elementares.

“Uma das coisas, com certeza, que mais apareceram foi o quanto devemos olhar para os territórios como um lugar que não tenha apenas de receber coisas. O território tem muito para falar. Evitamos o termo ‘dar voz’: a Coalizão de Mídias acredita que todo mundo tem a sua voz. O que fazemos é amplificar as vozes do território, que por muitas vezes são silenciadas por conta do perigo que é uma voz do território falar”, completa Yane.

Texto: Amauri Eugênio Jr.

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